LEVANTAMENTO DE MORTALIDADE DE ABELHAS POR AGROTÓXICOS NO VALE DO PARÁIBA

Jeanice Aparecida França Gonçalves Alves, Lídia Maria Ruv Carelli Barreto, Denise de Lima Belisário, Ricardo de Oliveira Orsi.

RESUMO

O intuito deste trabalho foi realizar um levantamento sobre a incidência de mortalidade de abelhas por envenenamento causado pelo uso de agrotóxicos. Em base nos artigos relacionados, países da União Europeia e Estados Unidos sofrem a síndrome do CCD (colapsy desorder colony), e no Brasil isso não é diferente. A perda de abelhas se dá por vários fatores e o mais grave é o uso de agrotóxicos nos campos. As consequências disso são: desaparecimento de insetos (incluindo abelhas), defaunação, desequilíbrio do meio ambiente, alimentos comprometidos e populações doentes. Os relatos citados causam preocupação mundial, visto que as abelhas são nossas maiores polinizadoras, pois 85% dos alimentos que ingerimos são polinizados por elas. No Brasil temos o maior número de perdas de abelhas e também é o país que mais usa agrotóxicos no mundo. A região Sudeste registra o maior número de perda de colônias. (Castilho, 2018). Apesar de não haver nenhum registro acadêmico sobre morte de abelhas no Vale do Paraíba, um levantamento feito via formulário Google, (Alves, Jeanice – 2022) nos mostra que isso vem acontecendo e aumentando a cada ano.

Palavras-chave: levantamento, morte, abelhas, agrotóxico, Vale do Paraíba.

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos tem-se observado redução na população de abelhas, sejam manejadas com fins comerciais ou presentes em áreas nativas, o que afeta diretamente a produção comercial de produtos, como o mel, e os serviços de polinização, sendo, as abelhas responsáveis por aproximadamente 85% da polinização de culturas de interesse comercial.

Este desaparecimento das abelhas ou diminuição na população de colônias em dias ou semanas tem acontecido com frequência no mundo todo. Mesmo sem deixar sinais de mortalidade, colônias fortes com rainha ativa, crias, pólen e mel podem desaparecer repentinamente (Gonçalves, 2012). Os principais fatores apontados como possíveis responsáveis são doenças e pragas, mudanças climáticas, a falta de alimentação local, competitividade entre as abelhas (Biesmeijer et al., 2006; Frazier et al., 2008; Gonçalves, 2012; Costa, 2016). Entretanto, um dos grandes responsáveis pela redução de abelhas é o uso excessivo de agrotóxico (Salomé, 2021)

Dentre os problemas ocasionados pelo uso excessivo de agrotóxico, pode-se citar a redução da produção de mel e a baixa atividade de polinização por parte das abelhas em plantações, promovendo redução de produtividade de alimentos (APTA, 2015).

Este fato tem chamado a atenção de pesquisadores, ambientalistas e autoridades por conta dos incontestáveis benefícios ecológicos que só as abelhas como polinizadoras podem oferecer. O agronegócio está em alta e com isso o desmatamento e o crescimento de lavouras têm colaborado para o desaparecimento das abelhas, porém, o mais letal de todos os fatores citados são os agrotóxicos. Não há dúvidas de que o uso de inseticidas é altamente tóxico para as abelhas, deixando-as desorientadas e sem condições de retornarem às colônias após o forrageamento. Isso explica o declínio de colônias sem morte aparente. (Gonçalves, 2012).

O Brasil é líder Global em perdas de colônias de abelhas e não é de se estranhar que é maior consumidor mundial de agrotóxicos, sendo utilizadas 300 mil toneladas, apresentando um aumento de 700% nos últimos 40 anos (Gussoni, 2017). A mortalidade de abelhas e a forte resistência de pragas a esses produtos químicos têm crescido com frequência ao passo que o volume de agrotóxico só aumenta nas atividades agrícolas. (CAPANHOLA, 1997; FRAZIER et al., 2008; IBAMA, 2017).

A degradação dos ingredientes ativos presentes nos agrotóxicos no ambiente é variável; porém, sua ação nos insetos pode ser letal ou subletal (doses menores que persistem no ambiente ou na colônia, promovendo efeitos crônicos), promovendo problemas fisiológicos nos indivíduos adultos ou em fase larval, o que compromete a colônia. Dentre estes efeitos, observa-se baixa imunidade a patógenos, alterações morfológicas e fisiológicas, distúrbios comportamentais, diminuição de forrageamento, perda da orientação, alteração da atividade de voo e olfativa, dentre outros fatores. (Rortais et al., 2005; Lima e Rocha, 2012; Costa et al., 2016; Pacífico da silva et al., 2016). Estudos feitos em rainhas revelaram que estas diminuem a postura e morrem em curto prazo de tempo após contato direto ou indireto com agrotóxicos (Dornelles, 2020).

Inseticidas sistêmicos como o fipronil e fungicidas como a piraclostrobina prejudicam o desenvolvimento das glândulas mandibular e hipofaringeanas em abelhas nutrizes (Zaluski et al., 2017). Quando se trata de herbicida, popularmente conhecido como mata-mato, estudos revelaram que a mortalidade depende da composição do produto. Os arsenicais e paraquat, por exemplo, são altamente letais para as abelhas; já os herbicidas com outros compostos químicos como MCPA, 2,4, 5-T, amitrol, TCA e picloram são menos letais, mas causam danos indiretos às abelhas, eliminando flores de onde elas retiram o néctar (Branco, 2000).

Colônias fracas, baixa produtividade e mortalidade de abelhas têm sido registrados, principalmente nos estados de São Paulo e Santa Catarina, somando grandes perdas. Amostras de abelhas coletadas para análise indicaram que as mortes não estavam associadas a patologia ou a doenças, sugerindo efeito de agrotóxicos (Pires et al., 2016).

No Estado de São Paulo, a região do Vale do Paraíba é conhecida pela pecuária leiteira, pelos seus gloriosos tempos de ouro de plantio de cana de açúcar e café e pelo plantio de arroz. Entretanto, a apicultura e meliponicultura vem crescendo nos últimos anos na região. Desta forma, o presente trabalho visou realizar um levantamento da mortalidade de abelhas na região como diagnóstico para medidas preventivas no sentido de alertar as autoridades competentes.

MATERIAS E MÉTODOS

Foi analisada a região do Vale do Paraíba no Estado de São Paulo. A figura 1 representa o mapa da região, em função do uso de agrotóxicos. As marcações foram feitas seguindo o trabalho da Profa. Dra. Larissa Bombardini a respeito do uso de agrotóxicos no Brasil – (2017) com dados do IBGE de 2006.

Para o diagnóstico da mortalidade de abelhas na região, foi elaborado um questionário via formulário Google forms com apicultores e meliponicultores do Vale do Paraíba. Após as respostas, os dados foram tabulados em planilha de Excel e apresentados em forma de figuras. Participaram da pesquisa, apicultores/meliponicultores dos municípios de Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Taubaté, Redenção da Serra, Natividade da Serra, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, Monteiro Lobato e Cunha.

RESULTADOS

Foram obtidos o retorno de 12 questionários respondidos. Destes, observa-se que metade são exclusivamente apicultores, 25% apenas meliponicultores e 25% exercem as duas atividades simultaneamente (Figura 2).

Dos que exercem apenas a atividade da meliponicultura, observa-se que 33,3% possuem de 5 a 10 colônias, 33,3% de 10 a 50 e 33,3% não definir (Figura3).

Com relação a localização das colônias de abelhas, 50% relataram possuir área própria para instalação do meliponário/apiário, 8,3% praticam arrendamento de área, 33,3% utilizam área de Empresas e 8,3% outras formas de instalação (Figura 4).

Com relação ao envenenamento de abelhas, 50% já relataram ter tido problemas, 41,7% relataram não terem tido problemas e 8,3% não sabem (Figura 5).

As abelhas Apis foram 11,1% afetadas, as nativas 22,2% e ambas 22,2%. Não souberam responder ou não se enquadraram na pergunta foram 44,4% (Figura 6).

Com relação as abelhas nativas, 12,5% dos meliponicultores relataram ter perdido todo o plantel, 25% de 5 a 10 colônias, 37,5% de 10 a 50 e 25% não souberam responder (Figura 7).

Com relação a Apis, 25% dos apicultores relataram ter pedido todo o plantel, 37,5% de 5 a 10 colônias e 37,5% não souberam responder (Figura 8).

Dos meliponicultores e apicultores que relataram ter perdido colônias por envenenamento, 62,5% não comunicaram nenhum Órgão competente para notificação, 25% relataram e 12,5% desconhecem esta possibilidade (Figura 9).

Órgãos comunicados pelos apicultores/meliponicultores: IEF – e Defesa Agropecuária. (Figura 10).

Dos que apresentaram envenenamento em suas colônias, 50% não coletaram amostras para eventual laudo técnico, 25% coletaram e 25% não souberam responder (Figura 11).

Dos entrevistados, 50% relataram que os apiários/meliponários estavam próximos de mata nativa, 33,3% com criação de bovinos, 8,3% em área urbana e 8,3% em lavouras de monocultura (Figura 12).

Com relação ao registro dos apiários/meliponários, 33,3% dos entrevistados relataram que possuem registro no GEDAVE, 25% que não e 41,7% que estão providenciando o registro (Figura 13).

Dos entrevistados que apresentaram perda de abelhas por envenenamento, 66,7% relataram que não receberam indenização e 33,3% que não se aplicava o caso (Figura 14).

Dos apicultores/meliponicultores que perderam suas abelhas, 85,7% relataram que o fato ocorreu entre 2015-2022 e 14,3% entre 2000-2005 (Figura 15).

DISCUSSÃO

O cálculo do uso de agro defensivos nos cultivos brasileiros, depende de informações realizadas em laboratórios como a análise de defensivos químicos nos alimentos. Entretanto, nenhum novo dado foi publicado desde 2017 até o momento, sugerindo que as quantidades vendidas e compradas de agrotóxicos e utilizadas sem controle é, muito maior (ROHDEN, 2022).

De acordo com o mapa regional do Vale do Paraíba – (IBGE-2006) e o formulário (Alves, Jeanice-2022) acima, pode-se considerar que o uso de agrotóxicos no Vale do Paraíba, estabilizou de 2006 a 2014 e por questões de liberação desses pesticidas o número de abelhas mortas aumentou na região entre 2015 e 2022. (IBAMA-2017; ROHDEN,2022)

Metade dos produtores de abelhas da região que responderam ao formulário, relataram terem perdido suas colônias por envenenamento neste período, chegando a perder todo o plantel. Metade destes produtores criam abelhas em área própria, enquanto a outra metade está distribuída em área arrendadas, área de empresas e outros, o que dificulta muitas vezes o controle do uso de agrotóxicos. Dos que tiveram suas colônias envenenadas, 62,5% não comunicou nenhum órgão competente e nem colheu amostras para análise laboratorial e os que comunicaram não tiveram ressarcimento.

O que causa um alerta é que 50% dos produtores que perderam as colônias, tinham seu plantel próximo a área de Mata Nativa, 33,3% junto a criação de gado, 8,3% junto a lavouras de monocultura. Este fato sugere que as abelhas podem estar coletando recurso contaminado e levando até as colônias, visto que forrageiam de 3000 a 5000 metros. Outra possibilidade que pode estar afetando as abelhas é o uso de aviões pulverizadores, que por deriva podem levar a contaminação à distâncias maiores.

É fato que muitos produtores não informam aos órgãos competentes por falta de conhecimento, ou até mesmo por medo de fazer a denúncia e sofrerem represarias, ou sua denúncia acarretar em outros fatores como: a perda da terra arrendada para continuar com o seu plantel, ou até mesmo prejudicar outros que dependem de determinados programas para continuar com sua criação de abelhas.

Outro dado alarmante colhido deste formulário é que a cidade de Guaratinguetá foi a que mais perdeu colônias por envenenamento neste período; entretanto os produtores não realizaram análise para identificar o ingrediente ativo presente nas amostras (Figura 16).

Com base na presente pesquisa, observa-se que tanto as abelhas nativas quanto do gênero Apis estão reduzindo sua população no Vale do Paraíba, seja pelo uso de glifosato em ervas daninhas e até mesmo em pesticidas aplicados próximos a apiários e meliponários.

Entretanto, o que pode ser feito em caso de morte em massa das abelhas e como protegê-las? Se os apiários ou meliponários forem atingidos por pulverização e ocorrer a morte das abelhas é necessário a elaboração de um boletim de ocorrência na Polícia Ambiental ou na falta desta específica, o boletim deve ser realizado na Polícia Civil, sendo necessário que o criador tenha um documento que comprove a posse para uso da área do apiário ou meliponário (GUSSONI, 2017).

O registro do Plantel pode auxiliar que o produtor terá condições de reaver o prejuízo. Por outro lado, se houver a necessidade de se usar o defensivo, ambas as partes têm que entrar em acordo. O proprietário da área a ser pulverizada deverá avisar o produtor em tempo suficiente para que feche as entradas da colmeia ou as maneje para outro local. Em caso de fumacê, o órgão competente do município geralmente avisa com antecedência que irá passar no local, mas se isso não ocorrer, o produtor pode procurar seus direitos junto ao município desde que tenha suas abelhas cadastradas (CONAMA nº 496, de 19 de agosto de 2020) – GEDAVE.

Controles biológicos ajudam a diminuir em até 80% o uso de defensivos químicos, bastando para isso consultar um engenheiro agrônomo. Outra alternativa prática e que não prejudica o meio ambiente, são as chamadas “cortinas verdes”, que são espaços de mata nativa próximo às plantações colaborando com a alimentação e ninhos das abelhas, além de utilizar produtos biológicos em lavouras como alternativa que não atacam o meio ambiente de forma direta (ALMEIDA Jr., 2022). Toda ação contra a natureza causa impacto direto ou indireto. Nesse caso, as abelhas são um bioindicador para um ambiente saudável. O ecossistema todo seria prejudicado se não existissem abelhas. Sem abelhas, sem alimentos (GONÇALVES et al., 2021).

Por interesses econômicos, comerciais e culturais, claramente as abelhas possuem maior apelo junto às sociedades humanas em relação à importância da preservação de todo o serviço ecossistêmico associados, tendo como destaque a produção de alimento. (ALMEIDA Jr., 2022). Na América do Sul, o Brasil lidera em perdas de colônias e em uso de agrotóxicos e a redução de abelhas não só no Vale do Paraíba, mas no mundo, serve como alerta para se evitar problemas sociais e ecológicos que já ocorrem.

CONCLUSÃO

Conclui-se que o uso de agrotóxicos tem promovido mortalidade de abelhas na região do Vale do Paraíba e ações de conscientização do produtor com relação ao registro de suas abelhas e denúncias em caso de perdas são necessárias. Da mesma forma, ações de esclarecimento sobre a importância das abelhas junto aos proprietários de terras arrendadas e população em geral podem ser alternativa na preservação das mesmas.

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