Pólen de Abelha: Evidências Atuais sobre aplicações e benefícios à saúde
O pólen de abelha é um coquetel natural de pólen de flores, néctar floral, enzimas e secreções salivares produzidas pelas abelhas;
é rico em diversos nutrientes e compostos bioativos, incluindo proteínas, carboidratos, ácidos graxos, vitaminas, polifenóis, fitoesteróis, pigmentos carotenóides, enzimas e coenzimas.
Um dos flavonóides mais abundantes no pólen de abelha é a quercetina, um composto amplamente estudado e conhecido pelas suas propriedades farmacológicas, com destaque para o seu potencial na redução da inflamação e atividade antioxidante.
Além do valor nutritivo, o pólen apícola também possui efeito antibacteriano, antioxidante, anti-aterosclerótico, anticancerígeno, antialérgico, anti-fúngico, quimiopreventivo, hepatoprotetor e imunomodulador, segundo estudos in vitro e vivo.
Sendo o uso clínico (por humanos) do pólen de abelha avaliado em estudos para alergias, doenças da próstata, doenças de pele e câncer. A seguir relatamos os principais avanços do uso medicinal e alimentar do pólen de abelha:
Doenças alérgicas e distúrbios relacionados à imunidade: o consumo de pólen teve impacto positivo sobre a estimulação da imunidade e sobre a prevenção e melhora de quadros alérgicos como rinite alérgica e asma sazonal.
Prostatite (próstata inflamada): eficaz contra condições prostáticas indesejáveis devido às suas propriedades anti-inflamatória e antiandrogênica.
Doenças de pele (aplicação em cosméticos): previne o desenvolvimento de fungos e, por isso, é amplamente utilizado em xampus anticaspa, cremes e condicionadores.
Aplicação alimentar: alto valor nutricional, como antioxidante natural aumenta a preservação dos alimentos e também possui propriedades tecnofuncionais (solubilidade de proteínas, solubilidade de carboidratos e capacidade emulsificante).
Além disso, estudos adicionais (que envolvem até patentes) de formulações com pólen de abelha em combinação com outros compostos bioativos demostram resultados promissores no tratamento de doenças crônicas como diabetes, hiperdislipidemia, câncer, doenças cardiovasculares e de doenças infecciosas (efeito antimicrobiano e antiviral).