ALIMENTAÇÃO COLETIVA PARA A ABELHA SEM FERRÃO URUÇU-AMARELA (Melipona flavolineata)
Felipe Andrés León Contrera1, Jamille Costa Veiga1,2, Kamila Leão Leão1,2, Cristiano Menezes2
1 – Laboratório de Biologia e Ecologia de Abelhas – Instituto de Ciências Biológicas – Universidade Federal do Pará. Rua Augusto Corrêa, 01, Campus Básico, Guamá, Belém, Pará, Brasil, CEP 66075-110. E-mail: felipe@ufpa.br
2 – Laboratório de Botânica – Embrapa Amazônia Oriental. Travessa Enéas Pinheiro, s/n, CEP 66095-105, Belém, Pará, Brasil.
Na meliponicultura, a alimentação das colônias é uma das práticas de manejo que gera dúvidas com frequência. Tanto em épocas de pouca floração, ou quando as colônias se encontram fracos (naturalmente, ou logo após uma divisão), a recomendação de se intensificar os cuidados geralmente inclui a oferta de alimentação complementar energética – o tão conhecido e utilizado xarope à base de açúcar (Nogueira-Neto, 1997). Embora seja uma prática há muito tempo utilizada na criação de abelhas sem ferrão, os meliponicultores e entusiastas da atividade sempre têm alguma pergunta acerca dessa técnica: Qual a melhor época para alimentar as colônias? Quando devo ofertar o xarope e com que frequência? Qual o método de oferta mais adequado?
Tradicionalmente, o xarope é oferecido individualmente às colônias, em recipientes introduzidos em seu interior (Nogueira-Neto, 1970). A alimentação interna apresenta a vantagem de poder ser controlada com mais cuidado, além de permitir que somente a colônia-alvo receba os benefícios do recurso oferecido (Nogueira-Neto 1997; Witter & Nunes-Silva 2014). Entretanto, para meliponários maiores, com centenas de colônias, a alimentação individual pode constituir um problema logístico, por demandar uma grande quantidade de tempo e esforço.
Pensando nisso, alguns modelos de caixas de criação foram projetados contendo orifícios para que o alimento líquido pudesse ser oferecido no interior das colônias, porém sem abrir a caixa. Esse foi o caso das caixas (i). Nordestina (Sr. Paulo Menezes, comunicação pessoal) e (ii) Embrapa (Venturieri 2008), nas quais os orifícios destinados à alimentação foram criados com o objetivo de se reduzir o impacto do procedimento de abertura da caixa. No entanto, a alimentação individual continua sendo trabalhosa, por demandar mais tempo de execução, face a um grande número de colônias.
Para esse problema, uma solução adotada por diversos meliponicultores foi o uso de alimentadores coletivos externos, uma iniciativa registrada pelo Padre Humberto Bruening, em 1974: “Em Agosto inventei um bebedouro de ripas, de 40 x 40 cm, para facultar a 20 mil se dessedentar por minuto, já que em média cada qual gasta 20 segundos para abastecer o pandulho.” (Bruening, 2001). Porém, aparentemente surgiu de forma independente em diferentes regiões (ex: Aidar 1996; Bruening 2001; Roepke 2008; Peixoto 2010; Proença 2010; Sampaio et al., 2013; W. E. Kerr comunicação pessoal). Esses alimentadores permitem que uma grande quantidade de xarope seja oferecida a diversas colônias, e ao mesmo tempo, tornando o procedimento mais rápido.
Uma vez que a técnica de alimentação coletiva simula uma abundante fonte de néctar, espera-se que sua utilização seja essencialmente bem-sucedida com as espécies que apresentem o comportamento de recrutamento para explorar fontes alimentares. Esse comportamento consiste na comunicação entre operárias forrageiras (ou campeiras) acerca de uma fonte alimentar, processo no qual uma grande quantidade de abelhas é convocada, para explorar o recurso encontrado (Jarau et al. 2003; Nieh 2004).
Espécies de abelhas que possuam essa característica podem ser manipuladas e direcionadas a explorar uma fonte de interesse, a exemplo do xarope ofertado em alimentadores artificiais (ex: Silva et al., 2014), sendo este o caso da abelha sem ferrão Uruçu-amarela, Melipona flavolineata. Essa é uma espécie muito utilizada para a produção de mel na Amazônia Oriental, e é considerada uma importante polinizadora da flora local (Magalhães & Venturieri 2010). Desta forma, nosso objetivo com este trabalho foi testar a possibilidade de alimentar as colônias de Uruçu-amarela (M. flavolineata) usando os alimentadores coletivos externos.
Métodos
Este estudo foi realizado em dois meliponários da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA), entre os meses de Março e Julho de 2012. O primeiro meliponário estava localizado na sede da Embrapa, e abrigava aproximadamente 100 colônias da espécie estudada; e o segundo, estava localizado no Parque Ambiental do Utinga, distanciado cerca de 6 km do primeiro, e contendo 50 colônias de Uruçu-amarela. Nas duas áreas, além da espécie estudada, haviam colônias de diferentes espécies, como Melipona fasciculata (Uruçu-cinzenta), M. melanoventer (uruçu-da-bunda-preta), M. puncticolis (uruçu-amarela preguiçosa), M. seminigra (uruçu-boca-de-renda), Frieseomelitta longipes e F. flavicornis (moça-branca), Nannotrigona sp. (iraí), Plebeia minima (mosquito), e Scaptotrigona aff. postica (canudo), além de diversos ninhos que ocorrem naturalmente na área, como os de Partamona spp. (boca-de-sapo) e Trigona spp.
O alimentador coletivo utilizado nos experimentos consistiu na adaptação de um dos modelos de bebedouro utilizado na avicultura, que possuía formato cilíndrico, com uma base circular, para a qual o alimento líquido escorria, e onde as abelhas poderiam pousar e consumi-lo (Figura 1). Para aumentar a área de pouso, foram colocadas várias hastes de buriti (Mauritia flexuosa L. f., Arecaceae) de 5x5x2 cm, que funcionavam como base flutuante, e reduziam a chance das abelhas de se afogarem (Figura 2).
Em cada alimentador, foi ofertado um volume de dois litros de xarope, preparado a partir da mistura de 50% de açúcar e 50% de água (Nogueira-Neto, 1997; Costa e Venturieri (2009). Neste, foram diluídos dois gramas de corante alimentício não-tóxico (com cor esverdeada), para cada litro de xarope, com o objetivo de rastrear o alimento ofertado e saber quantas colônia estavam se alimentando efetivamente no alimentador externo. Além do corante, também foi adicionada essência de baunilha, com o objetivo de facilitar o treinamento das forrageiras.
Para testar se é possível alimentar as colônias de Uruçu-amarela utilizando alimentadores coletivos externos, realizamos um experimento que consistiu em treinar as abelhas para frequentar os alimentadores e observar: a) Em quanto tempo as abelhas encontravam os alimentadores? b) Como elas se comportavam nos alimentadores? c) Quantas colônias participariam da alimentação coletiva? d) Quais os possíveis problemas na aplicação da técnica?
Para tanto, posicionamos quatro alimentadores coletivos no meliponário, ofertando um volume total oito litros de xarope. Cada alimentador esteve distanciado por, pelo menos, 10 metros um do outro, e a pelo menos três metros das colônias. O processo de treinamento das forrageiras começou com a oferta de uma gota de xarope na entrada de cada uma das colônias de Uruçu-amarela presentes no meliponário. O treinamento era realizado cinco minutos antes dos alimentadores serem posicionados, e sempre se iniciando a partir das 14 horas. Esse procedimento permitiu que as operárias aprendessem o odor e o gosto da solução que seria oferecida, estimulando-as a buscá-la nos alimentadores espalhados no ambiente.
Após o treinamento, registramos o tempo gasto para a primeira forrageira chegar a cada alimentador coletivo e, a partir desse momento, realizamos censos de operárias, em intervalos de 15 minutos, que consistiram em registrar o número máximo indivíduos em cada alimentador. Quando em determinado censo o número de operárias superava uma centena, parávamos a contagem e registrávamos o valor máximo de 100 indivíduos para aquele intervalo. A cada dia, disponibilizados os alimentadores por duas horas, correspondendo a um total de oito censos.
Para estimar a porcentagem de colônias que estava participando da alimentação coletiva, ao final do tempo de observação nos alimentadores, selecionávamos ao acaso 25 ninhos do meliponário, e contávamos o número de operárias retornando com o xarope oferecido, durante dois minutos. Uma vez que o xarope continha o corante esverdeado, foi possível verificar se as operárias que estavam retornando ao ninho o tinha coletado (Figura 3). Todos os procedimentos foram repetidos nos dias subsequentes e nos mesmos horários, com exceção do treinamento com as gotas de xarope, o qual foi realizado apenas no primeiro dia de experimento.
Realizamos quatro repetições desse experimento, sendo a primeira e a terceira, realizadas no meliponário principal da Embrapa, e a segunda e a quarta, no meliponário localizado no Parque Ambiental do Utinga. O revezamento entre meliponários foi necessário para garantir que operárias diferentes fossem testadas no experimento e as repetições fossem independentes. E nos valemos da mesma razão, determinando o intervalo mínimo de dois meses, para se repetir o experimento num meliponário previamente utilizado.
Resultados
Quanto ao tempo para as abelhas encontrarem os alimentadores coletivos, observamos que este foi reduzindo ao longo dos dias de experimento. As operárias demoraram 19 ± 3 minutos para encontrar os alimentadores no primeiro dia. No segundo, elas chegaram aos alimentadores em menos tempo (6 ± 3 minutos), sendo que algumas operárias já sobrevoavam o local, antes mesmo de disponibilizarmos o xarope. No terceiro dia, as primeiras visitas ocorreram quase logo após os alimentadores serem abertos (em média, 3 ± 2 minutos).
Quanto à quantidade de operárias coletando xarope, o número delas foi crescente ao longo dos dias. No primeiro e segundo dias, os primeiros censos já contavam com um grande número de forrageiras, e no terceiro dia alcançaram o número máximo (mais do que 100 operárias por censo; Figuras 4a-c). Observamos um aumento progressivo no número de colônias participando da alimentação coletiva: no primeiro dia, 47,7% das colônias apresentavam operárias com abdômen esverdeado retornando para os ninhos; no segundo e terceiro dias, os números aumentaram respectivamente para 76,6% e 85,6% do total de colônias observadas.
Quanto ao comportamento das abelhas nos alimentadores, apesar da aglomeração de grande número de indivíduos, as agressões foram raras. Eventualmente, observamos que algumas operárias caíam no xarope e, quando não conseguiam sair, acabavam se afogando.
Quando os alimentadores estavam totalmente cheios de abelhas (Figura 5), era possível identificar algumas operárias aguardando uma chance para coletar o xarope, enquanto outras o compartilhavam entre si, via trofaláxis (troca de alimento via regurgitação). Frequentemente, observamos que algumas operárias coletavam uma grande quantidade de alimento e apresentavam dificuldades para voar: muitas caiam no chão e demoravam a alçar voo novamente – algumas delas foram mortas, principalmente por formigas que estavam próximas aos alimentadores. Também observamos um comportamento de “enxame/congregação” de operárias voando ao redor do alimentador (Figura 6). Essa congregação durava alguns minutos (5 a 10), antes de se dispersar naturalmente.
Observamos também interações com outras espécies de abelhas: além da Uruçu-amarela, M. seminigra e M. puncticolis também frequentaram os alimentadores, porém em menor número, de 3 a 4 indivíduos. Não observamos agressões sérias entre a Uruçu-amarela e essas espécies: quando atacadas, as operárias de M. seminigra e M. puncticolis se retiravam do alimentador. Agressões mais sérias ocorreram quando forrageiras de Partamona spp. e Scaptotrigona aff. postica apareceram em alimentadores completamente lotados; as operárias de Uruçu-amarela defendiam o local e as expulsavam, ou matavam. Algumas visitas de Trigona spp. ocorreram principalmente quando o alimentador continha poucas operárias de M. flavolineata; nesse caso, as Trigona poderiam dominá-lo. Entretanto, quando o alimentador já estava com operárias de Uruçu-amarela, as Trigona nunca chegavam a tomá-lo por completo.
Discussão
No presente trabalho, demonstramos que é possível alimentar as colônias de Uruçu-amarela utilizando a alimentação externa. Como esperávamos, a espécie estudada foi adequada à metodologia de treinamento de forrageiras, o que foi determinante para o sucesso na aplicação técnica. Além disso, as poucas agressões observadas entre as diversas colônias do meliponário, assim como a baixa mortandade de operárias, podem ser considerados como pontos positivos, que favorecem a recomendação da técnica para essa espécie.
Embora as operárias não estivessem acostumadas a visitar os alimentadores coletivos, o processo de treinamento foi necessário apenas no primeiro dia. Nos dias subsequentes, muitas forrageiras já esperavam pelo alimento antes mesmo dele ser aberto, tornando o processo de treinamento não mais necessário, e resultando em uma ocupação rápida do alimentador (Figuras 4a-c). Essa capacidade de associação entre a hora do dia e uma recompensa (o alimentador com xarope de açúcar) já foi demonstrada em outros meliponíneos (de Jesus et al. 2014), e provavelmente facilita e otimiza a exploração de um recurso renovável. Certamente, essa é uma característica desejável em espécies de abelhas sem ferrão para as quais se tenha o interesse e/ou a necessidade de aplicar a técnica de alimentação coletiva, a partir do treinamento de abelhas forrageiras.
Quanto ao momento do dia a se alimentar as colônias, neste trabalho realizamos os procedimentos à tarde, período do dia em que normalmente há menor oferta de alimento natural. Logo, supomos que a alimentação coletiva não interferiu substancialmente com o padrão natural de forrageio das colônias. Entretanto, se a técnica de alimentação coletiva causa algum efeito importante nesse comportamento, esse é um aspecto que ainda precisa ser avaliado em detalhes. O Padre Humberto Bruening também recomendava a realização da alimentação externa no período vespertino (Bruening, 2001).
Para evitar grandes perdas de operárias, devido a brigas no alimentador, e o eventual enfraquecimento das colônias, recomendamos que observações prévias sejam feitas para garantir que: (1) as diferentes colônias das espécies a serem alimentadas não briguem entre si, ou pilhem umas às outras (como ocorre com Apis; Lengler 1999); e que (2) não ocorram outras espécies no ambiente, ou no próprio meliponário, que possam atacar as operárias no alimentador, a exemplo da Trigona spp. e da abelha africanizada. Caso esses pressupostos não sejam atendidos, talvez seja preferível optar pela alimentação individual das colônias, embora um tipo ou outro apresente vantagens e desvantagens (Quadro 1).
Adicionalmente, recomendamos que a técnica de alimentação coletiva seja usada em situações específicas, por exemplo, no fortalecimento geral de colônias que estejam fracas, e em períodos de pouca oferta natural de alimento – na região amazônica, a época mais desfavorável às colônias é no período de chuvas, quando há redução na oferta de néctar e pólen no ambiente (Frazão 2013; Veiga 2013). Em nosso experimento, a alimentação coletiva teve fins puramente experimentais, de forma que não colhemos mel dessas colônias. Portanto destacamos que essa técnica jamais deve estar associada com a produção de mel. O xarope oferecido deve ser utilizado somente para complementar a alimentação das colônias, e não para suprir uma futura produção de mel: o mel produzido a partir do xarope não apresenta características equivalentes às do mel natural (produzido a partir do néctar floral), logo não deve ser comercializado.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Ana Carolina Queiroz, Hayron Cordeiro, Janete Teixeira, Joyce Teixeira, Nauara Filho e Rosana dos Santos, pela ajuda na execução dos experimentos. Agradecemos também ao CNPq (processo 479710/2011-2), CAPES/EMBRAPA (edital 15/2014) e FAPESPA (ICAAF 30/2011) pelo financiamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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