Criação Racional
A Importância da Meliponicultura do Município de São Bento - Maranhão
Lima1, TPC; Gonzaga2, LNR; Bonfim3, DS; Barros4, JRS;
1 Graduando em Zootecnia pela Universidade Estadual do Maranhão email: thallescarvalho02@hotmail.com
2 3 Graduando em Zootecnia pela Universidade Estadual do Maranhão email: luuh_gonzagah@hotmail.com
4 Prof°. Drº Adjunto do Departamento de Química e Biologia - UEMA - jrs.barros@ig.com.br
Resumo:
A diversidade de recursos encontrados na Baixada Maranhense é fruto da formação de inúmeros ecossistemas e agroecossistemas que coexistem na microrregião de São Bento, localizado nas seguintes coordenadas 2°40' de latitude norte e 44°43'de longitude oeste, constituindo nichos ecológicos adequados ao desenvolvimento da meliponicultura no estado do Maranhão. A criação racional de abelhas sem ferrão pode, em muito, contribuir para a salvação das espécies, pois é uma atividade de desenvolvimento sustentável que adota formas adequadas de manejo. A tiúba, Melipona fasciculata, aloja suas colônias em ocos de árvores como: Cararaúba, Criviri, Andiroba, Bacuri, Sabonete. O trabalho objetivou a avaliação da importância da meliponicultura para o município de São Bento. Foram entrevistados 25 criadores no Encontro Sobre Abelhas Nativas do Maranhão realizado na Fazenda Escola de São Bento no mês de novembro de 2010, que responderam questões relativas ao manejo das abelhas: alimentação artificial, cultivo de plantas, divisão racional de colônias, comercialização da produção e sobre a importância econômica da atividade. Constatou-se que o manejo apresenta moderadamente tecnificado: alimentação artificial apenas 52% utilizam da técnica na época de escassez de flores, provocando implicação negativa para a produção final ou incremento da produção, o cultivo de plantas melíferas 4% apenas são adeptos, sobre o povoamento a maioria respondeu que aquisição dos enxames foi através de captura na natureza para inicio da criação 80%, ou compram enxames de criadores 20%, porém hoje praticam divisão artificial 68%, sobre a comercialização 20% vendem para compradores, 40% vendem por conta própria e 40% trabalham com o sistema de cooperativas para venda, 92% apontam como de extrema importância a pratica para comunidade do município porque além de ser uma forma de renda alternativa e lucrativa é uma atividade nativa da cidade que preserva a espécie.
Palavras-chaves: Meliponicultura, São Bento, Tiúba.