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Análises Físico-Químicas de Méis Comercializados em Diamantina- MG

Vieira1, PNG; Maia, IM2, Campideli, T3.; Silveira, RD4; Castro, GHF5
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, patriciangv@hotmail.com;
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, ivy_mm91@hotmail.com;
3 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, thaiza-silva@hotmail.com;
4 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, rodrigo-ufvjm@hotmail.com;
5 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, ghfcastro@gmail.com

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi determinar a qualidade dos méis comercializadas em Diamantina, Minas Gerais. Foram analisadas sete amostras de méis adquiridas aleatoriamente, representando todas as marcas sem inspeção federal ou estadual do comercio local. De cada amostra foram obtidas três sub-amostras para as avaliações. As análises foram realizadas no Laboratório de Análises de Alimento do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Os procedimentos analíticos para as avaliações físico-químicas dos méis foram baseados nas metodologias do Instituto Adolfo Lutz. As seguintes análises foram realizadas: umidade, cor, acidez, prova de Lund, açúcares redutores, hidroximetilfurfural (HMF), cinzas e reação de Lugol. Na determinação do teor de umidade, 3 amostras (A1, A2 e A5) apresentaram teor superior a 20%, limite máximo permitido pela legislação vigente, obtendo os resultados de 24,8%, 24,0% e 22,8%, respectivamente. A leitura da cor dos méis ficou dentro do padrão, variando de extra âmbar claro (0,349) a âmbar escuro (0,959). Para a análise de acidez, 5 amostras foram reprovadas (A2, A3, A4, A5 e A6), apresentando índice superior ao máximo permitido pela legislação que é de 50 meq.kg-1. Os resultados da prova de Lund para presença de albuminóides foram negativos em 2 amostras, a A3 que não apresentou precipitado e a A6 que apresentou precipitado menor que 0,6 mL, indicando assim fraude por adição de substancias artificiais. Para açúcares redutores, todas as amostras apresentaram resultados positivos, isto é, valor mínimo superior ao de 65g/100g. Para todos os méis, os valores obtidos no teste de HMF foram inferiores a 60mg/Kg, o que segundo a Instrução Normativa (11/2000) é normal. Na análise de cinzas, apenas a amostra A6 encontrou-se fora do padrão ao apresentar porcentagem de cinzas igual a 1,4183%, valor superior ao permitido (0,6%). Na reação de Lugol, duas amostras, A3 e A6, apresentaram resultado positivo, o que indica possível fraude. Os resultados nos levam a acreditar que méis sem inspeção podem ser perigosos a saúde.

AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais e a UFVJM pelo apoio financeiro.

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